5 erros a evitar na hora de fazer um empréstimo pessoal

Riscos a prevenir para um empréstimo pessoal sem passos em falso

Seja para financiar uma formação, renovar os eletrodomésticos ou investir em equipamentos de energia renovável, o crédito pessoal é uma ferramenta financeira importante para ajudar as famílias na concretização dos seus objetivos. Mas para tirar o melhor proveito de um empréstimo pessoal é importante evitar alguns erros que são cometidos com frequência. Descubra cinco que não deve cometer.

Um total de 5.377 milhões de euros em novos créditos ao consumo foram concedidos às famílias durante o ano de 2022. Feitas as contas, significa que as instituições de crédito emprestaram uma média próxima dos 15 milhões de euros por dia.

Os números são do Banco de Portugal e mostram a relevância que este instrumento financeiro tem na vida financeira dos portugueses. Mas como os juros associados a um empréstimo pessoal são mais elevados do que os juros do crédito à habitação, é fundamental ter alguns cuidados antes de escolher a solução de crédito pessoal que mais lhe convém.

Neste artigo damos a conhecer os cinco erros que são cometidos com mais frequência e avançamos algumas pistas úteis para os evitar antes de escolher a solução de crédito que mais lhe convém em cada situação.


Enquanto num crédito à habitação a avaliação do pedido de financiamento pode demorar algum tempo e exige a recolha de bastantes documentos pessoais e do imóvel, num empréstimo pessoal essa análise é feita de uma forma mais célere. Em alguns casos, o pedido pode ser aprovado em poucas horas. Apesar desta agilidade, os consumidores não devem saltar etapas na escolha da solução de crédito mais adequada ao seu caso, sob pena de darem “um passo em falso”. Entre os principais erros cometidos nesta etapa, destacamos os seguintes:

  1. Contratar um empréstimo pessoal para pagar outros créditos ou despesas essenciais
  2. A contratação de um empréstimo pessoal deve ser sempre bem ponderada tendo em conta não só o rendimento disponível como também o peso mensal das despesas correntes e de outros encargos financeiros da família. Será através desta avaliação da capacidade financeira que um consumidor consegue aferir se pode (ou não) suportar os encargos associados à contratação de um novo empréstimo pessoal. Por outro lado, contratar crédito pessoal para pagar as prestações de outros empréstimos ou mesmo para pagar as despesas do dia a dia (por exemplo, compras de supermercado) é um “alerta vermelho”. Provavelmente, significa que os seus rendimentos já não são suficientes para cobrir todas as suas despesas e a contratação de um empréstimo pessoal pode ser mais um passo para uma situação de sobre-endividamento.

  3. Não comparar as condições dos diversos empréstimos
  4. Os créditos ao consumo não são todos iguais, nem estão sujeitos às mesmas taxas de juro. Mesmo dentro do crédito ao consumo existem diversas tipologias. A saber: crédito automóvel, cartões de crédito, crédito pessoal com (ou sem) finalidade específica. As diferentes tipologias e finalidades de crédito estão sujeitas a diferentes tetos máximos quanto aos juros que podem ser praticados. Por exemplo, um crédito pessoal com a finalidade de educação, saúde ou energias renováveis não pode ter uma TAEG superior a 6,3%, segundo as taxas máximas definidas pelo regulador do setor financeiro para o primeiro trimestre de 2023. Contudo, para os créditos pessoais gerais, sem finalidade específica, a taxa máxima que pode ser cobrada é muito superior (13%). Por esse motivo, é importante escolher a modalidade e a finalidade de crédito mais adequada às necessidades e, ao mesmo tempo, solicitar simulações em diferentes entidades para verificar qual é a que oferece as melhores condições. Se quer saber qual é o empréstimo pessoal mais vantajoso para o seu caso, utilize este simulador.

  5. Optar pelo crédito mais rápido
  6. São cada vez mais comuns as ofertas de crédito rápido – quase instantâneo. Muitas delas são divulgadas através das redes sociais ou via email. Antes de ceder ao impulso deve fazer o trabalho de casa. O primeiro passo é avaliar se a solução de crédito comunicada cumpre com os requisitos legais, até porque pode tratar-se de uma burla. Para não correr este risco, deverá certificar-se que a entidade em causa está autorizada pelo Banco de Portugal para conceder crédito ou para atuar como intermediário de crédito. Pode consultar aqui e aqui a lista das entidades que têm essas autorizações.

  7. Analisar apenas o valor da prestação mensal, sem olhar para os encargos totais do crédito
  8. Quando um consumidor solicita uma simulação de um crédito (seja qual for a sua natureza), a tendência natural é olhar para o valor da prestação mensal e verificar se o montante está ou não ajustado à capacidade que tem para o pagar. No entanto, não deverá olhar apenas para este indicador, porque ele não reflete os custos totais a suportar com o empréstimo. Para isso, deverá ter em conta outros parâmetros. A Taxa Anual de Encargos Efetiva Global (TAEG) e o Montante Total Imputado ao Consumidor (MTIC) são dois dos mais relevantes.

  9. “Esconder” o crédito do resto da família
  10. Uma situação que pode gerar conflitos familiares ocorre quando um dos elementos do casal contrai um empréstimo pessoal sem o conhecimento do seu cônjuge. Este é um exemplo de “infidelidade financeira” que pode levar a gastos excessivos por parte de um dos membros do casal, cimentando a desconfiança. Evite este tipo de conflito e analise em conjunto as soluções de crédito pessoal que são mais convenientes para deixar a família feliz e tranquila.

Navegar nas muitas opções de crédito pode ser uma tarefa complexa para quem não é especialista financeiro ou não tem tempo (ou paciência) para fazer uma prospeção de mercado e ponderar qual a melhor opção. Se é este o caso, a Twinkloo pode apoiá-lo a encontrar o empréstimo pessoal que mais o beneficia e acompanhá-lo em todas as fases do processo.

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